quinta-feira, 29 de maio de 2008

Porque Porcina??

Locomotivas, feras, cabeludas e levemente despenteadas!

Hoje minha mãe me dise que odiou o nome do meu blog. Depois de muito ódio que imediatamente nasceu no meu coração, começei a aceitar a crítica em toda sua construtividade (esta palavra existe, meu Deus?).
A Porcina todo mundo conhece. Mas ela entrou na minha vida pra ficar depois que eu e a Carla Morales, ainda em LA, não parávamos de falar sobre Tieta, Chacretes e lendas femininas do nosso país. Porque é assim que a gente se sente na gringa né? Ainda mais quando começa a dançar e soltar toda aquela energia e calor humano na pista de dança. e nosso cabelo volumoso e brilhante só a gente tem! Pois bem. Um dia a gente tava num restaurante peruano, com a nossa maravilhosa - a mais chacrete de todas, a filha da Tieta - amiga portuguesa Loa, e a Carla tirou essa foto minha, que tá aí do lado, no perfil. E comecaram a rolar uns comments me chamando de Porcina. Entendeu???
E agora eu precisava explicar o porque da Porcina. deveria ser o primeiro post, afinal. E eu querendo me explicar, explicar o título e corujando na internet acho umas fotos do desfile do estilista pernambucano Gustavo Silvestre na Casa de Criadores. Os cabelos de pantera estão lá! Exatamente como tenho usado - desculpem, mas para mim foi muito natural usar assim - lindos. Uns mais Porcina, outros mais Jerry Hall! O importante é o volume. Juba. Lenços, fivelas, grampos. Porcina.




Laura Gemser, espetacular!




Não sei nada sobre ela.

Precisa??

Olha que pôsters mais lindos....

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Maldito livrinho!

John Waters. Se você assistiu o filme Cry Baby e gostou, você é fã dele. Na escala do bizarro, sua obra prima é o polêmico "Pink Flamingos", que atinge seu ápice com a travesti Divine comendo cocô de cachorro. Pois bem. Estava eu na Virgin Megastore de Los Angeles, final de viagem, pouco dinheiro, vôo longo pela frente e cabeça cheia de idéias conspiratórias quando vejo numa prateleira o livro "Crackpot – The Obsessions of John Waters". Na contracapa, descubro que o livro
foi publicado em 1986 e vou direto pro caixa pagar. Achei o que estava procurando.
Além de uma introdução engraçada, em que conta como conseguiu parar de fumar e porque voltou, depois de 8 anos, (ele tem o dom de fazer uma lista com 70 motivos para manter-se longe do cigarro), "Crackpot" contém 14 capítulos sobre os mais variados assuntos, de lugares a pessoas, de filmes B a política.
O primeiro "capítulo", ainda que um pouco tardio para mim, é justamente uma espécie de guia sobre a cidade de Los Angeles. Esqueça a Calçada da Fama. John é, sim, louco por celebridades, mas prefere visitar os cemitérios onde estão enterrados os animais de estimação das divas de Hollywood e as ruas onde crimes famosos aconteceram. Das dicas dele, tentei o quanto pude ir ao Russ Meyer Museum. Mas o local, que por anos foi mantido pelo tarado diretor de Faster, Pussycat! Kill! Kill! (1965), já não existia mais. Que droga. Fiquei tão entusiasmada que esqueci que o maldito livro foi publicado em 1986.

Confira um vídeo de Waters provocando. E fumando. E fumando.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

oh, girl

"ooh girl
shock me like an electric eel
baby girl
turn me on with your electric feel"

(MGMT - "Electric Feel") ----> clipe feio, música linda!



to my Lauren.

domingo, 25 de maio de 2008

A realidade é proibida



O que você precisa saber. Que a realidade é temporária e que agora ela é proibida. Ninguém está falando de se tornar um lunático ou coisa assim. Os dois pés devem estar sempre no chão. Você acorda e arruma sua cama, põe o lixo para fora e tenta pagar suas contas. Mas a cabeça e, se possível, o espírito também, tem que estar conectados com a outra dimensão. Não, não é do lado de fora somente, naqueles outros países que queremos conhecer. Nas pessoas chamando. É dentro de si, nos países que inventamos para nós mesmos. Com aquelas regras absurdas que só cabem para nós mesmos. Verdades e espetáculos íntimos.

Imagem: RODEL LA