Estou terminando de ler Máquina de Pinball, da Clarah Averbuck. Baixei o livro pelo site da Conrad, pois tinha visto o filme Nome Próprio, baseado nele, e fiquei curiosa. Assisti o filme de ressaca e TPM, em março, e foi bem, digamos, intenso. Quase bati o carro saindo da cabine pra jornalistas. Gostei muito.
Achei o livro muito diferente e to gostando também. E essa parte é ótima. A tal paixão.
"Quando acordei e olhei pra ele, acendeu uma luzinha que eu achava estar queimada. Vai ver era só mau contato. Plim. Eu sorria como uma Barbie. Não fumei nenhum cigarro, não tomei nenhuma bola. Almocei salada. Meu computador travou 34 vezes, o ventilador estragou, a internet estava lenta e eu estava com o torcicolo do mal. E a luzinha lá, firme. Não preciso de comida, não preciso emagrecer, não preciso de dinheiro, nem de cigarro, nem de vódega, nem de anfetaminas. Não preciso trabalhar nem pagar o aluguel nem a luz nem a água nem o Speedy. Não preciso de lentes novas, amaciante, margarina ou um corte
de cabelo. Eu preciso dele."
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